Texto de apoio 04 (203-Feijó)

Ulisses B. dos Santos
3 min readSep 16, 2020

Olá meus caros e caras. Tudo firmeza na framboesa?

Este é o texto de apoio 04 em que vou apresentar para vocês as características política e econômica do Estado Nacional que irá , em união com a burguesia, desenvolver as Grandes Navegações ou Conquista Ultramarina (o termo depende do autor que vocês estão lendo. Cada um escolhe um termo. Por isso que eu apresento os dois.) No texto anterior eu apresentei as características das Grandes Navegações e os caminhos trilhados pelas Coroas Ibéricas, Portugal e Espanha. Se vocês quiserem (re)ler, cliquem aqui.

CARACTERÍSTICAS DO ESTADO NACIONAL

O Estado Nacional que irá desenvolver este processo imperialista do século XV. Costumo afirmar,como figura ilustrativa, que este Estado Nacional possuía, tal qual uma moeda duas faces bem distintas que o formavam: a face política e a face econômica. A face política do século XV é o embrião do que teremos adiante -Absolutismo-, por outro lado a econômica, o Mercantilismo.

FACE POLÍTICA

No século XV, apenas os Estado português reunia as condições necessárias para iniciar a expansão ultramarina: um grupo mercantil próspero e ambicioso, um governo forte, entrosado com o grupo mercantil nacional, localização privilegiada em relação ao Atlântico, unidade e estabilidade, quando comparado aos outros Estados europeus, e conhecimentos técnicos necessários. No século XVI, esta face será caracterizada como Absolutismo, ou seja, teremos uma monarquia hereditária em que o monarca recebe o poder de Deus e, como tal, é o seu representante na Terra. O exemplo mais representativo do absolutismo é o Francês, especialmente na época de Luis XIV (1661–1715). Era um regime político sujeito a certas regras preestabelecidas, teoricamente não-arbitrário e influenciado por costumes seculares, religiosos e profanos. A prática absolutista não era algo que se repetia ipsis literis em todos seus exemplos europeus, ou seja, cada um possuía suas características nacionais.

MERCANTILISMO

A face econômica deste Estado Nacional e possuía as seguintes características: Metalismo, Balança Comercial Favorável, Protecionismo Alfandegário, Defesa da Produção Nacional, Incentivo ao crescimento demográfico e Intervenção do Estado na Economia.

a)METALISMO: Entesouramento de moedas, derivado da tese de que, quanto maior fosse a quantidade de metais acumulados, mais rico seria o país.

b)BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL: a balança comercial é a relação entre as importações e exportações do país e esta relação pode ter três resultados possíveis: positivo/Favorável (ou superávit), negativo/Desfavorável (ou déficit) e nulo*. Este último só para efeito matemático uma vez que é improvável que aconteça. O resultado é Favorável quando o total de exportações do país é superior ao das importações. O resultado é negativo quando ocorre o contrário do exemplo anterior, ou seja, as importações superam as exportações. Por definição, o resultado torna-se nulo quando os totais das importações e exportações são iguais. Este objetivo mercantilista, da Balança Comercial favorável, é buscado até os dias de hoje nas relações capitalistas.

c)PROTECIONISMO ALFANDEGÁRIO: manutenção de taxas alfandegárias elevadas, afim de desestimular as importações.

d)DEFESA DA PRODUÇÃO NACIONAL: Incentivo à produção nacional, sobretudo de artigos que concorriam vantajosamente no mercado internacional.

e)INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA: para colocar em prática as características citadas anteriormente tinha de haver a participação do Estado. Essa prática era aceita e incentivada pelos comerciantes porque criava condições favoráveis à produção e à exportação de mercadorias.

Pesquise e poste nos comentários reportagens recentes que usem os conceitos vistos anteriormente (protecionismo alfandegário, balança comercial…)

Abaixo eu vou dispor vídeos sobre os conceitos vistos no texto.

Mercantilismo:

Absolutismo:

Agora que vocês voltaram aqui, cliquem nas “mãozinhas” e depois anotem a data das nossas próximas aulas via meet:

23/09 às 9h e 25/09 às 11h.

Nos vemos lá,

Ulisses B. dos Santos.

--

--